quarta-feira, 23 de abril de 2014

COMO NÃO ACREDITAR? (por Sílvio Teixeira)

O desempenho do Campeãodas Américas em 2014 inegavelmente está abaixo do potencial do time e daquilo que dele esperava sua apaixonada torcida. Negar isso é fechar os olhos para os fatos que se apresentam jogo após jogo.

Não obstante uma maior segurança no sistema defensivo conquistada, muito em função da entrada no time do zagueiro argentino Otamendi, que com sua velocidade, supriu uma deficiência latente de nossa retaguarda, o time não apresenta nem de longe o futebol envolvente e intenso que encantou o Brasil e colocou a América sob nossos pés.

Aqui cê deixa

A chegada do novo treinador, com uma nova filosofia de jogo é apontada por muitos como a razão desta queda de desempenho. A má-fase e mesmo o aparente desinteresse de alguns atletas tidos como pilares do grupo, também contribui para esse declínio técnico da equipe.

Mesmo diante deste cenário que a princípio deveria ser motivo de preocupação, eu olho para esse time e simplesmente não consigo esquecer as glórias recentes que ele trouxe ao clube.

Ora, acreditamos quando um time de renegados foi montado. Acreditamos quando um “ex-craque” em alardeada decadência foi contratado. Acreditamos quando aos 47 do segundo tempo, um pênalti contra foi marcado. Acreditamos quando perdemos por dois gols numa semi-final para o campeão argentino. Acreditamos igualmente quando numa final, perdemos novamente por dois gols, dessa vez para o campeão paraguaio. Acreditamos, porque é assim que funciona o atleticanismo. Acreditamos, simplesmente porque aqui é Galo.

E depois de um ano acreditando em milagres, como poderíamos agora, simplesmente deixar de acreditar?

Sério que vocês ainda duvidam?

Não dá pra deixar de acreditar neste esquadrão que mudou a história do clube. Que nos colocou de volta no patamar que sempre foi nosso por direito. Que restaurou nossa autoestima e nos fez respeitado mundo afora... Como não acreditar?

Se hoje o time não está voando como gostaríamos, que o carreguemos no colo, como SEMPRE fizemos.

É clichê, eu sei, mas Galo, EU ACREDITO!