domingo, 15 de fevereiro de 2015

Arquivos TRE

Caros alunos, disponibilizei os arquivos para o TRE no outro blog.
Cliquem no link abaixo:

https://rafasmaia.wordpress.com/

Abs.,

Raphael

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Valeu, Ronaldinho! Por Eduardo Rodrigues (@du_galo) - fotos de Gabriel Castro


Vamos lá, né? Não dá mais pra "fugir" do assunto... Sim, é isso que estou tentando fazer desde segunda, quando foi oficializada a saída do maior jogador que EU VI jogar com a camisa do clube que eu amo tanto.

Fiquei fora de todas as redes sociais e evitei conversar sobre o assunto. Dá a impressão que é um sonho que chegou ao fim. Ai perguntam: "porra, é serio que você está chorando por causa disso? Homem velho, barbado, com 30 anos nas costas?" Muito simples, esse cara que foi embora não foi só um dos responsáveis pelo maior título da história do Galo. Esse cara foi responsável por resgatar a alegria de viver do Atleticano, não só pelo fato do Galo existir, algo intrínseco, mas por trazer de volta a adormecida ambição dessa torcida, principalmente pelos últimos 10 anos tão difíceis que passamos anteriores à sua chegada. Esse cara mostrou pro Atleticano que esse clube é muito maior do que imaginamos, e que pode ser ainda maior.


O Galo é como uma pessoa da família que, quando alguém trata bem e da importância, nós passamos a tratar esse alguém como mais um dessa família. E foi isso que esse cara fez durante esses dois anos que esteve aqui.

Difícil imaginar que domingo, no horto, não teremos mais aquela frase "velho, o Ronaldinho joga no Galo", algo que era comum um Atleticano dizer para o outro no meio do jogo, com bola rolando. Fica a alegria de continuar dizendo isso no passado, mas principalmente, poder contar para as próximas gerações que eu vi, e muito, esse monstro sagrado do futebol jogando com a camisa do Galo!

Foi difícil escrever isso. Mais difícil ainda é explicar o inexplicável que é amar esse clube. Mas sei que muita gente me entende. 

Obrigado, @ronaldinhooficial! Você nunca terá dimensão do que representou e sempre representará para essa massa que você tanto fez feliz. Foram só dois anos, e parece que você esteve aqui desde que eu me entendo por Atleticano. "Eu amo o Galo! Não posso perder nem um jogo sequer, eu tô sempre à torcer. Eu amo o Galo! O dia amanhece, eu faço minha prece pra ele vencer. Eu amo o Galo! R10 é o craque, o estádio tá cheio, a massa quer ver. Que eu amo o Galo!" #R49eterno.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Galo na China - parte I

A ida do Galo pra China, por si só, já era algo que me animava muito. Não apenas pelos valores, mas pela confirmação da mega exposição mundial que passamos a ter desde a chegada do bruxo Ronaldinho Gaucho.
Essas excursões sempre foram muito bem exploradas pelos gigantes europeus. Super natural, uma vez que lá jogam as principais estrelas do futebol mundial, das megaproduções propagandísticas e, claro, dos vídeo games. Ora, já que desde de 2012 temos um astro com todas essas qualidades, nada melhor do que expandir a marca para além do oceano e, de quebra, faturar alguns milhões de dólares.

O início da viagem, com efeito,  não poderia ser melhor: além do assédio natural no gênio, vimos fotos com elogios, risadas e brincadeiras o que mostra, mais uma vez, que o grupo está unido. E todos nós sabemos do que esse grupo é capaz de fazer quando está unido.

Olha o clima ruim do elenco.

 O primeiro teste da inter-temporada serviu, também, para mostrar ao mundo mais uma vez o quanto somos diferentes. Domingo, 8h30 da manhã, com fórmula 1 na TV e o clima de Copa no Brasil. Alheio a tudo isso, o atleticano ligou o radinho e foi para as redes sociais acompanhar o Galo. E, assim, #GalonaChina foi para os Trending Topics  do twitter.

No campo, foi melhor que o esperado: a volta do R10 com gol e assistência, do Marcos Rocha e o Tardelli desencantando são ingredientes fundamentais na receita d o nosso segundo semestre vitorioso. Penso que é um pouco do que faltou nos jogos decisivos do primeiro semestre.

Vamos seguir acompanhando e torcendo para que os que estão na China e os que aqui permaneceram se preparem para levantar as três taças.


Vamos, Galo! Eu acredito! E acreditarei até o fim nas três competições que temos pra ganhar no segundo semestre.

sábado, 31 de maio de 2014

Um jogo especial

A CBF, "o Brasil que deu certo", conseguiu nos últimos tempos duas proezas: tirar o interesse de boa parte do povo pela seleção canarinho e fazer com que o Campeonato Brasileiro se tornasse algo chato e com pouquíssimos atrativos. Horários ruins, estádios mal cuidados, calendário incerto e o claro favorecimento aos times do eixo Rio-SP estão entre os fatores que fazem com que os amantes do futebol olhem com um certo desdém para o Brasileirão.
Nós, que somos atleticanos, passamos por cima de tudo isso e acompanhamos o Galo para sempre!
Fato é que, para se ganhar esse campeonato longo e enfadonho, todo jogo é importante. Somar três pontos sempre que possível é, obviamente, a receita para o sucesso.
Alguns jogos, entretanto, são mais interessantes que os outros: os clássicos regionais, Flamengo, Corinthians e, desde 2012, Grêmio e Tapetense estão entre os meus favoritos. No ano passado, devido ao grande número de confrontos e ao final feliz da Libertadores, o São Paulo entrou na lista.
Além de terem se transformado em rivais (quase inimigos) por razões diversas, uma coisa todos esses times têm em comum: a arrogância! Sim, meus amigos, converse com qualquer torcedor desses times ou veja as palavras de seus jogadores e dirigentes e verá que eles, realmente, se acham "a última pica da galáxia".
O Galo, como time do povo e da simplicidade, sabe que toda arrogância merece ser castigada. Assim, no jogo de logo mais, temos algo além da busca dos importantes três pontos: derrubar do salto alto habitual os tricolores paulistas.
O time vem bem, numa sequência de cinco jogos invictos. Seríamos líderes, não fosse os tropeços em casa (ou ao menos um deles) para Goiás e Criciúma. Se não consigo enxergar ainda um padrão estabelecido pelo Levir, a vontade e a correria estão de volta.
Outro fato merece ser considerado: o Tardelli vem dando sinais que está recuperando o bom futebol. Como ele costuma regular contra o São Paulo, pode ser esse o jogo que ele estava precisando para fazer uma inter temporada em paz com ele mesmo e com a torcida.
Vamos, Galo! Precisamos vencer para preparar em paz o time para a corrida rumo aos três possíveis títulos do segundo semestre.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Vamos apoiar, que temos meio ano pela frente

Desde que me comprometi a escrever, como torcedor, as análises pós-jogo do Portal Galo Forte e Vingador, venho tentando retratar aquilo que realmente sinto. Dessa forma, procurei não escrever nada após a derrota para o Goiás no Horto.

O torcedor que fala demais na hora da derrota corre o risco de ser como aquele marido corno que, depois de fazer escândalo e expulsar a mulher de casa, vai buscá-la com flores na casa da mãe. Já vi torcedores mandando nossos ídolos embora e depois, arrependidos, fazerem declarações públicas de amor.
Enfim, para não cometer o mesmo erro, e por não entender bem o que estava sentindo, decidi adiar em um dia esse texto. Já que também não escrevi nada após a eliminação da Libertadores, passarei por ela também.

Ao contrário da grande maioria dos torcedores (tomei por base os que assistem aos jogos perto de mim e os que sigo no twitter) não fiquei muito puto com o jogo do feriado do trabalhador. Pra mim é muito claro que ganhar e perder faz parte do esporte e, se formos justos, não fizemos por merecer a classificação.

Embora eu realmente acreditasse no título (o sobrenatural poderia atuar novamente), os números do Galo na Libertadores não eram muito animadores. Não me apego às estatísticas, mas não esqueço que o goleiro do Zamora tinha um metro e meio de altura e, depois de cento e oitenta minutos, não conseguimos saber se ele é bom ou não.

Contra o Atlético Nacional a escrita se repetiu: além do gol e dos foguetes no Ouro Minas, não me lembro de termos assustado o time deles também. O goleiro deles fez alguma defesa? Não me lembro.

Apesar disso, repito, fiquei bem. Cheguei em casa e, ao contrário da grande maioria das derrotas, conversei com minha esposa, ri de situações do jogo e dormi em paz. Não quis, porém, saber de nada do pós-jogo: não vi os gols, as entrevistas dos protagonistas, as provocações azuis... Ou quase nada. Do pós-jogo, eu só queria saber de uma coisa: domingo eu estaria lá para apoiar! Independentemente dos compromissos e do frio do domingo, eu tinha de estar ali para, mais uma vez, demonstrar meu amor ao Galo!

Das cadeiras verdes do Santuário do Horto, pude presenciar um dos piores jogos da minha vida. Não que esse time seja tão ruim como outros tantos que já vi defendendo as cores do Galo, mas a atmosfera, o frio, a falta de conhecimento do treinador, tornaram aquele jogo algo duro de aguentar.

Com a eliminação na Libertadores ainda fresca na memória e o futebol pífio apresentado, foi apenas questão de tempo para que parte da torcida elegesse seus alvos: Emerson Conceição, Alex Silva, Jô (que saiu machucado), o técnico Levir (que pra mim mexeu mal demais) e os dirigentes Kalil e Maluf foram homenageados pelos diversos setores do estádio.

Não concordo com as vaias, mas entendo a reação por parte dos poucos que se dispuseram a sair de casa numa noite fria para apoiar um time recém eliminado. Mas gritar olé pro adversário? Isso não! Isso é o cúmulo da cornice!


Esse time, com suas atuais limitações, não precisa das nossas vaias, das fofocas que nós ajudamos a alimentar das indiretas públicas do nosso novo treineiro. Esse time, simplesmente pelo fato de jogar com a camisa do Galo, precisa do nosso apoio. Ainda temos três competições pela frente. Eu vou apoiar e você?

terça-feira, 29 de abril de 2014

Do limão à limonada


Como já abordei aqui nesse pequeno espaço de reflexão e desabafo, em razão da realização da Copa do Mundo no Brasil, todas as escolas de Belo Horizonte têm de compensar o período sem aulas durante a Copa, com alguns sábados letivos.

Desse terrível limão que é dar aula aos sábados, meu amigo Léo e eu, fizemos uma deliciosa limonada para nossos alunos da disciplina Estado, Administração Pública e Sociedade no Brasil, da UNI-BH. Decidimos, mais uma vez, fazer algo juntos, já que juntar alunos de cursos diferentes sempre é uma ótima oportunidade de aprendizagem.

Dessa, vez, além do viés artístico e cultural, sentimos que era preciso mostrar aos nossos alunos como a Sociedade (um dos focos da disciplina) enxerga o Estado e a Administração Pública (os outros dois focos).
Assim, a aula de sábado foi dividida em dois momentos: uma visita a uma exposição de artes um trabalho de campo.

A disciplina na visão do artista

A parte artística se deu com uma visita ao Cine Theatro Brasil Vallourec. Localizado no coração da capital mineira, o prédio, construído da década de 1930, é um dos principais símbolos da cultura belo-horizontina, de seus valores, hábitos e costumes. Esse importante espaço cultural deixou de funcionar no ano 2000, sendo reinaugurado no ano de 2013. A visita a esse prédio histórico, por si só, já seria de imensa valia, vez que todos nós ficamos entusiasmado com os detalhes de engenharia que ficam expostos no interior do prédio.

Estando lá, visitamos a a exposição de Ângelo Issa: Sentido Obrigatório. Segundo o próprio artista:


                   “A mostra “Sentido Obrigatório” sai do ambiente light e mostra o lado heavy de meu trabalho 
                  [sic]. Fala de pessoas pressionadas pelo caráter obrigatório e proibitivo de nossas leis. Pessoas 
                  responsáveis que são encurraladas por leis oportunistas, na maioria das vezes aprovadas por 
                 interesses particulares, sem qualquer estudo prévio de sua aplicabilidade ou consequência.                            Pessoas que perderam a credibilidade em nossas autoridades e que se sentem ameaçadas pela 
                  crescente corrupção e fragilizadas pelo excesso de leis [...]”



A temática está, como se vê, diretamente relacionada com a disciplina, uma vez que a relação do Estado com a sociedade, se dá, também, por meio de leis. Com efeito, a característica proibitiva de muitas de nossas leis foi motivo de discussão em algumas aulas passadas.

Foi interessante ver o esforço dos alunos para interpretar as pinturas e fazer relação com o que foi discutido em sala de aula.



Mas o que diz o povo?


A UNI-BH possui um sistema de ensino moderno e a interdisciplinariedade está presente durante todo o curso, em todos os cursos. Prova disso é o Trabalho Interdisciplinar de Graduação (TIG), trabalho semestral em que, diante de uma temática definida, os alunos devem envolver todas as disciplinas.

Com efeito, nesse semestre, os alunos do curso de Gestão Pública abordarão a corrupção na Administração Pública brasileira enquanto que os alunos do curso de Segurança Pública, abordarão as ações de segurança pública no contexto da Copa do Mundo.

Assim, nessa segunda parte das aulas, dividimos os alunos nos grupos do TIG e pedimos que fossem a alguns dos lugares mais movimentados da capital (Praça Sete, Rodoviária, Praça da Estação e Parque Municipal) e tentassem conversar com, pelo menos, trinta pessoas sobre assuntos gerais da nossa disciplina, bem como sobre alguns assuntos específicos do TIG.

Algumas perguntas seriam comuns às duas turmas e outras voltadas para o respectivo TIG. As perguntas comuns foram as seguntes:

                          1) O que significa o Estado para você?
                          2) Você sabe quais são as diferenças dos papéis da União, do Estado e dos municípios na                           nossa Federação?
                          3) Você sabe quando procurar os poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário?

Os alunos de gestão pública fizeram perguntas específicas sobre a corrupção no Brasil e os de Segurança Pública sobre a realização da Copa do Mundo.

Sabemos que o questionário não tem nada de científico e a amostra não nos ajudará a chegar a conclusões científicas, entretanto, o resultado positivo da atividade foi claramente percebido ao ver o entusiasmo dos alunos ao relatarem a experiência.

Todos estavam eufóricos: conversaram com aposentados, militares, turistas, moradores de albergues e ambulantes. Perceberam que  grande parte dos entrevistados não têm conhecimentos básicos que influenciam na conduta cidadã.


Conversa no Parque e conclusões

Para encerrar a atividade, reunimos os alunos no Parque Municipal e ouvimos seus relatos entusiasmados. A ideia agora é juntar os dados colhidos e tentar produzir em conjunto algum produto.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

É difícil, mas é preciso acreditar!

Essa semana, em um dos grupos que participo na Paróquia de Santa Luzia, da Cidade Nova, fizemos uma reflexão sobre os discípulos de Emaús. Foi algo tão marcante, que ao final do jogo do Galo ontem, só conseguia pensar na história narrada por São Lucas. Vejam porque:

O povo judeu estava há muito oprimido e aguardando o cumprimento de uma promessa que dizia que um Messias viria para libertar o povo de todos os sofrimentos e angústias. Jesus apareceu e começou a fazer muitos milagres: multiplicação de pães, cura de cegos e paralíticos, ressurreição de um amigo dentre outros. Diante desses milagres, muitos que estavam desiludidos foram atras de Jesus, que passou a ter muitos seguidores. Ocorre que, como estava previsto, aquele Jesus morreu. E não foi uma morte simples. Morreu de forma vergonhosa, como um ladrão qualquer.

Diante dessa morte, aqueles que, antes desiludidos, começaram a acreditar na redenção, se desanimaram de vez e começaram a voltar para suas terras de origem. Dois desses caminhavam de volta para a Vila de Emaús, quando o próprio Cristo apareceu para eles e disse as seguintes palavras:  "Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas!" E, depois, lembrou aos dois tudo o que tinha acontecido nos últimos tempos.

Como eu posso ter pensado nessa história depois da derrota de ontem? Ora, simples: somos como o povo Judeu que, durante muito tempo, sofreu injustiças e perseguições. A nossa redenção veio, com muitos milagres, na Libertadores de 2013. De lá pra cá, o time, aparentemente, perdeu o encanto e muitos de nós passou a duvidar e lamuriar contra todos que fizeram parte daquela libertação: Kalil, Réver, Rocha, Pierre, R10, Tardelli e Jô, além do massacre em cima do novo treinador.

Tudo isso, aliado a uma mudança no estilo de jogo, criou nas redes sociais um clima de lamentação nunca antes visto. Clima de morte, de desespero, de leite derramado. Confesso que nunca vi algo assim, depois de um time perder o primeiro jogo fora de casa, por apenas um gol de diferença.

Sei que o time não vem convencendo a muitos, mas é preciso acreditar! Temos o Horto! Temos o São Victor salvando sempre! Temos um Tardelli atleticano e um mago da bola. Temos o Jô, atacante da seleção da CBF. Não fosse tudo isso, temos uns aos outros! E isso, não podemos perder. 

Vai ser difícil? Claro! Não existe jogo fácil na Libertadores! Mas, sim, nós podemos! E devemos começar a, desde já, mudar esse clima de morte! Afinal, já renascemos outras vezes e, juntos, renasceremos mais uma vez! Vamos, Galo! Vamos ganhar a  Libertadores!